Natureza
Um precioso néctar
Mas não é possível, 5 garrafas em Niterói e 3 em Petrópolis! Assim não pode! Isso tem que ser consumido em 1 ano, senão estraga! Foi o que eu disse ao marido ontem na hora do almoço.
Se há um produto alimentar que aqui em casa é consumido demais e que acho sempre um enfiado em algum canto da despensa, porque meu marido e filho veneram e não podem ver um com acidez inferior a 0.5% que compram, este produto é o Azeite de Oliva.
Mas não é pra menos, afinal é um produto milenar e clássico da nossa culinária, herdada com certeza da gostosa comida portuguesa.
Como sabemos o Azeite é cheio de história e é até considerado um símbolo cristão, assim como desde a Grécia antiga seu uso foi descrito até na Mitologia grega e usado até hoje e endeusado por alguns como uma verdadeira dádiva dos deuses.
Nós, aqui na terrinha, adoramos o azeite português que compramos e consumimos com facilidade, mas nem atentamos para o detalhe de que para se fazer 250 mililitros são necessárias de 1.300 a duas mil azeitonas (segundo a Wikipédia).
Todavia, uma coisa nos chama a atenção, porque o alimento é fantástico, bonito de se ver, gostoso de se saborear sobre determinadas comidas, mas em certos países como Estados Unidos e Canadá, dão pouca importância ao mesmo, além da Alemanha e países junto à Holanda, não fazem parte da mesa nos restaurantes. Para tê-los é necessário solicitar ao maitre ou garçom.
Meu marido conta que certa vez, num razoável restaurante em Calgary (Joe Tomatos), pediu ao garçom o azeite, pois seu prato tinha legumes e verduras e a gente sabe que isso vai bem com um azeitinho. O azeite chegou quase 15 minutos depois e com o selo do preço que tinham acabado de comprar.
Nos Estados Unidos também notei que o azeite é menosprezado e em todos os restaurantes de rede, como o Sbarro por exemplo, o líquido era acondicionado em recipiente plástico (que heresia), sem rótulo nem charme. E quando perguntei se tinham azeite, o garçom me olhou com
cara de espanto e me ofereceu uns molhos estranhos, dessas misturas que fazem para saladas, tipo aqueles que o Paul Newmann fabricava.
É uma pena que a 'turma' não valorize este alimento tão nobre e importante, benéfico à nossa saúde, uma vez que se trata de um alimento totalmente natural, sem transformações e aditivos químicos como quase tudo que consumimos hoje em dia. Li que foi constatado pelos cientistas que os povos das regiões do mediterrâneo tem vida mais saudável com baixo nível de infarto e câncer, por serem os maiores consumidores do óleo de oliva.
Eu fui pesquisar sobre este valioso líquido e por isso resolvi fazer este post, assim não vou brigar com o maridex pela mania tresloucada e apaixonada quando olha uma garrafa deste líquido dourado e compra mais uma para a despensa.
Porque salada pode até não ter, mas o azeite de oliva terá na mesa aqui em casa, com certeza!
(Oliveiras em Portugal-fotos daqui)
loading...
-
Comer Um Pouco De Tudo E De Tudo Um Pouco.
Comer um pouco de tudo e de tudo um pouco, pode ser a filosofia e a "chave" que garante a presença de todos os nutrientes nas refeições, mas é importante ter algumas informações para tornar a refeição diária saudável. Comer bem e de forma balanceada...
-
A Tradição Do Bacalhau Na Semana Santa
O bacalhau foi introduzido na alimentação inicialmente pelos portugueses, que já o pescavam desde o século XIV, época das grandes navegações. Nas tradições cristãs, os adeptos da religião deveriam manter um regime rigoroso, que excluía o consumo...
-
Mestre Cuca Aposentada
Na semana passada, quinta-feira, estive com minha amigona Glorinha. Fui lá em seu apartamento na Urca levar presentinhos e dar um abraço de aniversário nela que já tinha sido na semana anterior, mas que ela não pode comemorar porque estava fora...
-
De Bem Com Os Talheres
O outro tema que achei também interessante mostrar e debater por aqui, diz respeito à etiqueta, principalmente à mesa, lembrando que muita gente se gradua como universitário, mas passa longe das finas maneiras quando está diante de uma boa mesa...
-
Saudade é No Singular
(Foto Remi Aerts/Bélgica) "Numa casa portuguesa fica bem pão e vinho sobre a mesa. Quando à porta humildemente bate alguém, senta-se à mesa co'a gente. Fica bem essa franqueza, fica bem, que o povo nunca a desmente. A alegria da pobreza...
Natureza