Natureza
Vou de táxi VIII
Pessoas queridas, tirei uns dias de férias neste adorável mês de fevereiro em que os dias quentes neste lado do Equador parecem esquentar os miolos das pessoas e algumas se transformam em seres perigosos socialmente, então fui para paragens mais frescas, calmas e divertidas.
Na volta, meu computador apresentou-se falido, desmemoriado e esquentado, ou seja, não pode ficar ligado por muito tempo que se apaga totalmente, então esta semana que antecede o carnaval ele será levado para um retiro espiritual cibernético para recuperação de seu sistema. Tadinho, não aguentou o calor senegalês do Rio!
Estando sem computador, não posso escrever meus textos e baixar imagens, por isso trago hoje para ilustrar a coluna do "Vou de Táxi" um post que a jornalista Cora Ronai deixou em seu facebook esta manhã e que demonstra a falta de respeito, amor ao próximo e a arrogância de algumas pessoas.
E deixa eu sair correndo antes que este bendito computer resolva me deletar. Bom final de semana para todos!
Peguei um táxi. Comecei aquela conversa que em geral levo com os taxistas -- sobre o calor, sobre o trânsito, sobre a vida em geral.
-- A senhora não faz ideia do que a gente enfrenta nesse serviço.
-- Imagino! É preciso muita paciência para encarar esse trânsito.
-- Vou dizer uma coisa para a senhora: às vezes, eu acho que, comparando com os passageiros, o trânsito é até o de menos. Tem gente que, se pudesse, nem o endereço dava para não ter que falar com o motorista. Agora mesmo eu me estressei com uma mulher. Peguei ela na Glória, levei para Copacabana, nem boa tarde ela disse quando entrou no carro. Deixei ela lá, peguei outro passageiro. Rodei um pouco, tocou um celular no banco de trás e o passageiro me estendeu um telefone: "Olha, esqueceram aqui no seu carro!" Eu atendi. Pois era a mulher que eu tinha deixado em Copacabana, já meio aos gritos comigo. "Esqueci meu telefone no seu carro mas preciso muito dele, preciso que você devolva esse aparelho agora!" Respondi que agora agora não ia dar, que estava tripulado e que ia até o Santos Dumont. Mas que, depois, levava o telefone até Copa se ela me pagasse a corrida. A mulher ficou doida: "Eu conheço esse golpe! Você inventou isso para se dar bem comigo! Vocês acham que a gente é trouxa, mas eu não sou!" Assim, nesse tom.
-- Que horror! E o que é que você fez?
-- Eu? Abri a janela e joguei o telefone fora.
(por Cora Ronai)
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