Natureza
Um pintor, seu jardim e sua cozinha num belo livro.
Quem nunca ouviu falar do maravilhoso pintor impressionista, Claude Monet? Suas pinturas admiráveis são obras que nos transportam para a suavidade dos campos, da vida bem vivida, das cores das flores e das plantas em meio à natureza exuberante. Mas, poucos sabem que sua inspiração vinha do próprio lugar onde escolhera para viver com sua querida esposa.
Ali, em Giverny, ele desenhou seu próprio jardim e com seu grande conhecimento de paisagismo, orientou para que ninféias e diversas outras plantas, flores e ervas, fossem colocadas de maneira estratégica a dar um verdadeiro show de cores e harmonia, levando a quem o visitasse a extasiar-se com tamanha beleza natural. O pintor dedica-se então a criar um ambiente harmonioso como a atmosfera de seus quadros e a oferecer almoços memoráveis a seus amigos famosos, como Clemenceau, Renoir e Cézanne.
Ele amava tanto aquele lugar que nem mesmo os convites de amigos ricos que moravam no exterior, em palacetes até, o atraiam e faziam-no sair dali, era em Giverny que ele pintava e era plenamente feliz.
A intimidade familiar e algumas particularidades do mestre são contadas em um livro lindo, que ganhei no meu aniversário, e que apresento aqui para vocês com algumas fotos que fiz do mesmo.
Monet gostava de boa comida e era exigente com os produtos e as peças servidas em sua mesa, tudo tinha que ter um toque de classe e graça, e apesar dele não cozinhar, nem mesmo chegar à sua bela cozinha de azulejos azuis, gostava que os pratos fossem preparados com maestria. Sua mesa tem por única ambição servir pratos maravilhosamente executados com os produtos da horta ou do galinheiro.
A família era apaixonada por corridas de automóveis e piqueniques. Por ocasião dos numerosos piqueniques são postas as mesas ao ar livre. Monet e sua mulher Alice decidiram morar no campo e não no interior. Giverny não é uma casa de campo onde se vem descansar do turbilhão devorador da cidade grande, ela o completa na arte de viver e do pintar.
Esta era a mesa de domingo na exuberante sala amarelo-cromo. Todos os dias o almoço é serviço às onze e meia em ponto.
A vida ao ar livre era refletida em muitas de suas famosas telas. Delicadeza e familiaridade.
Os arranjos florais das mesas vinham do seu próprio jardim, agapantos, hortências, estrelinhas brancas sobre a louça azul cobalto.
Como não gostava de dormir tarde, Monet preferia receber as pessoas para o almoço. Assim, no dia seguinte, podia acordar cedo e se entregar ao trabalho. Os dias luminosos da primavera e verão, o atraiam para seu jardim repleto de cantinhos românticos e delicados.
A partir da descoberta de seus cadernos de receitas, a historiadora de arte Claire Joyes pode reproduzir minuciosamente o estilo de viver e receber do artista. As receitas apresentadas neste livro, originalmente adaptadas pelo famoso chef Joël Robuchon foram transportadas para a nossa realidade com o cuidado do chef francês, Claude Lapreyre, radicado há anos no Brasil.
O livro À mesa com Monet nos leva a uma deliciosa volta ao passado, à Giverny da virada do século XIX, habitada pelo talento e o gênio de Monet.
Entrada da casa de Monet.
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