Natureza
Palavrão, não!
(
Meu irmão, Eu e minha irmã)
Quando eu era criança pequena, lá em Barbacena (brincadeirinha lembrando aquele comediante que tinha este jargão), mas continuando; quando eu e meus irmãos éramos pequenos não me lembro uma só vez de dizermos algum palavrão lá em casa. Apesar de meu pai ser um estilo "carcamano", meio durão, mistura de italiano e português, somente ele é quem falava um ou outro, mas em geral muito mansos perto dos que ouvimos hoje em dia. O máximo era m..... e minha mãe nunca foi de se expressar grosseiramente. Mineira, quietinha e fala mansa, às vezes nem parecia que estava com os três filhos em casa o dia todo. Éramos crianças normais, que brincavam aquelas brincadeiras sadias, tipo amarelinha, pula-corda, queimado, panelinhas, desfile de miss e coisas desse gênero. Meu irmão adorava soltar pipas e jogar bola também. E, se durante alguma brincadeira houvesse perda nalgum jogo, não tinha essa de soltar palavrões, não. Meus pais educavam assim a gente - como não falavam em casa, não era permitido usar isso como expressão de raiva ou insatisfação.
Lembrei-me de tudo isso para exprimir minha indignação ao ouvir há pouco, numa padaria, um menino de aproximadamente 9 anos, acompanhado de sua mãe que empurrava um carrinho com uma linda menininha, possivelmente sua irmãzinha mais nova de alguns meses.
A mãe perguntou ao filho o que ele queria de doces e ele apontou para um brigadeiro com aquelas bolinhas preta e brancas por cima. Quando o atendente deu-lhe o docinho, ao invés dele agradecer, solta um tremendo e sonoro C........, olhando para o docinho com cara de imenso prazer! A mãe, meio sem graça, mas sem chamar-lhe atenção, finge que não ouve e vai logo pro Caixa pagar a compra.
E eu, assim como outras pessoas que presenciaram a cena, fiquei boquiaberta.
Ah, se fosse meu filho!
Imagino que se um guri de 9 anos fala palavras desse calão para expressar sua alegria o que não falará num momento de raiva.
Tá na cara que os pais usam este palavreado dentro de casa e criança repete tudo como um macaquinho.
E, detalhe, que a mãe não era pessoa com aparência humilde, sem instrução ou necessitada e sim uma pessoa que denotava pertencer a uma classe econômica boa.
Está crescendo este tipo de atitude, tanto de crianças, jovens e até mesmo adultos que não se importam de falarem o que querem em público e em alto e bom som. Isto me incomoda muito, pode ser velhice chegando, mas não dá para aceitar e conviver nestes termos.
O Brasil não precisa somente rever sua ortografia e sim a educação de um modo geral e os pais, lembrarem que isto não se aprende na escola, mas sim dentro de suas próprias casas.
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