Os dois extremos de nossos mundos
Natureza

Os dois extremos de nossos mundos





(Pôr do sol visto na Linha Vermelha do Rio-foto minha)


Enquanto o sol brilha de rachar a cuca lá fora, leio as meninas do outro hemisfério que congela e vejo pelos telejornais o que a Europa, América e Ásia estão sofrendo com este inverno que está sendo um dos mais rigorosos dos últimos 30 anos.


É meio difícil a gente do lado de cá, abaixo do Equador e com um verão como sempre muito extremo também, imaginar o que será uma temperatura abaixo de 25 graus como narra a Cláudia lá nos confins belíssimos da Noruega ou a Denise em Seul.  Só de ler a gente sente o frio subindo pelas pernas, mas é claro, estando debaixo do ar condicionado como fico quando venho escrever no blog.  Não dá para ficar sem o bendito! E gastamos energia demais em todo o planeta, tanto com os aquecedores de lá,  quanto com os aparelhos de ar condicionado de cá.


Quando vim morar nesta cidade de concreto armado, mesmo sendo próxima ao mar, eu não conseguia raciocinar direito no verão. Agora, passados três anos, já me habituei um pouco, embora fuja todos os finais de semana para a serra atrás do clima ameno e sem ventilador ou ar condicionado.  Me sinto sempre melada, nunca meu cabelo fica como gosto e, coitado, está cada vez mais danificado de tanto que lavo todos os dias.


O engraçado é que, mesmo meu apartamento não sendo de frente pro sol e receba brisa direta das praias oceânicas aqui de perto da região, não consigo ficar sem o tal ventinho do ventilador e na cozinha ou banheiro ainda não inventaram um modo de deixar estes lugares bem climatizados.  Então, tive uma idéia e comprei há dois anos um ventiladorzinho leve que carrego pra cozinha e pro banheiro sempre.  O aparelhinho já se pagou muitas vezes até, de tanto que o uso nestes dias tórridos.
Quando fui comprá-lo numa loja conhecida aqui do Rio, pedi e descrevi pro vendedor como ele era, disse até a marca, mas esqueci de dizer a cor.  E aí lá vem ele lá do depósito com uma caixinha, abriu-a e mostrou-me a mercadoria.  Eu olhei pra ele e disse que era aquilo mesmo, mas preeeeeeeeeto, nunquinha!  Ele olhou pra minha cara espantado e disse-me:
Mas só tem um rosinha!  Respondi-lhe imediatamente que era essa cor mesmo que eu queria, oras!  Imagina, eu sou menina, disse pra ele!  Quero o rosinha!  E meu marido rindo da minha cara, sempre me achando meio pinel nestes rompantes espontâneos que volta e meio eu tenho.  Eu sei que pros homens isso não tem a menor importância, né mesmo!


E aí está o Rosinha!  Valente, trabalhador, pau pra toda obra, ou melhor, pra toda mulher calorenta neste verão tropical e ainda por cima, nesta idade, em que os hormônios resolvem fazer uma bagunça dentro da gente!



(Rosinha no banheiro enquanto a dona retoca a maquiagem)









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