Natureza
Meio zen, meio hippie.
Todos temos nossas manias e uma das minhas é chegar em casa e ir tirando tudo de cima de mim.
Explicando melhor: não consigo chegar da rua e ficar nem mesmo de brinco, tenho que me libertar de tudo que uso e gosto para enfeitar minha casca.
Sim, adoro um badulaque, sou mulherzinha desde criança e chegada nos enfeites. No entanto, em casa, gosto de ficar completamente à vontade. É assim como um encontro comigo mesma.
E aí visto minha roupa oficial de ficar em casa que, podem rir, mas estou viciada nelas, comprei-as há duas semanas e fico revezando para que o filho ou marido não pensem que só uso a mesma roupa sempre.
Dois caftã ou caftan, roupas indianas que lá no oriente tanto homens quanto mulheres usam. Uma espécie de túnica larga, geralmente de tecidos leves, fluidos e que dão um caimento bonito, principalmente se a gente está um pouquinho acima do peso que nem euzinha. A moda indiana já passou aqui no Brasil depois que a novela da Glória Perez encheu as lojas com este tipo de roupas, mas digo-lhes, sinceramente, para ficar em casa não tem igual, além do toque simpático e alegre que ela inspira e está baratinha para se comprar agora.
Abaixo, dois exemplos desta roupa confortável e colorida que lhes falo:
Como é bom ficar em casa com algo leve e ao mesmo tempo que não deixe você feio, que ao se mover tenha leveza e se harmonize com o ambiente. Eu curto um lugar sereno, sem barulho, priorizo música à televisão ligada, gosto de me energizar acendendo um incenso vez ou outra, ouvir o barulho do sininho da felicidade que fica bem ao lado da minha mesa de computador, na varanda, juntar tudo isso e fazer do meu espaço pessoal o melhor lugar do mundo para ficar. Então, essa roupa é tudibom e combina com este meu jeito atual de ser. Meio zen, meio hippie.
E assistindo neste momento ao programa Saia Justa do GNT, ouço a âncora e jornalista maravilhosa que eu admiro muito, Mônica Waldvogel, dizer que esta liberdade que a gente adquire com uma determinada idade para fazer e usar o que gosta e que se sente bem, é como se fosse um portal que se abrisse para uma nova aceitação na vida.
E aí, percebo que nunca liguei tanto para essas coisas como agora, ou seja, beleza e conforto, principalmente.
Quando ficamos em casa não precisamos ficar tão despojados a ponto de ficarmos feios, não há necessidade de roupas rasgadas e velhas, apenas um toque de simplicidade e beleza que podem mexer também no nosso humor.
Isto serve inclusive para os homens que muitas vezes se entregam e ficam envelhecidos antes do tempo, afinal elegância pode não custar muito e começar dentro da nossa própria casa, tô certa?
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