Nem bonequinha, nem escrachada.
Natureza

Nem bonequinha, nem escrachada.


A diferença de elegância é gritante. Mas adotar o modelo Hepburn é dizer adeus às conquistas do feminismo?

Não. A gente lutou muito desde os anos 60 até os dias atuais para solidificarmos o lugar e a imagem feminina no mundo.
Lutamos por direitos iguais, pelo melhor momento para termos nossos filhos , no qual a pílula ajudou muito, pois assim pudemos estudar mais e trabalhar fora, participando nas divisões orçamentárias da casa e acrescentando em muito aos nossos países com nossa mão de obra, diga-se de passagem, excelente. Desde os meados do século passado não tem limites a escalada feminina no mundo corporativo e sempre com muita competência.
Jogamos fora algumas peças do vestuário que nos incomodavam, diminuimos algumas outras e sentamos sozinhas ou com amigas em mesas de bares ou restaurantes. 
Garçom, uma cervejinha e bem gelada, please!

Masss ... o que é isso que estamos vendo por aí?   Que garotas estúpidas são essas que, inspiradas em celebridades igualmente estúpidas, estragam suas vidas com sexo demais e sem controle, pouca vergonha, muita balada e drogas!  Certas mulheres precisam estar em muita agitação, mas têm pouca alegria, confundem e acabam sendo confundidas pelos homens.

No meu tempo,  uma 'bonequinha de luxo' como a atriz Audrey Hepburn, pelo menos tinha elegância, sabia falar várias línguas e ainda virou embaixadora da Unicef.

Mas esta aí, a Hilton, além de encher a cara e vomitar no final das noites, vai presa, gasta num só dia 40 mil dólares por um vestidinho, faz declarações imbecis e escracha geral e ainda por cima influencia cabecinhas pelo mundo! No mesmo saco podemos colocar ex-bbbs e infelizes como Lindsey Lohan, Britney Spears e outras.

Olha só minha gente, eu não acho que ser bonequinha hoje em dia seja o correto, aliás não cabe mais depois de tantas lutas por nossa liberdade.  De vez em quando, ou se necessário, um bom palavrão define uma questão e depois, ser 'lady' num ambiente de trabalho, ainda, de maioria masculina é bastante difícil também, portanto o ideal é que não sejamos nem oito e nem oitenta, bom senso e classe é o ideal.

Daí que eu estava procurando sobre etiqueta, mais voltada para informação de copos de vinho, mesa, etc ...  e vi no site do Amazon este livro abaixo:


Não sei se me interessaria sobre as dicas desta autora americana, sempre segui meu ritmo e a educação que recebi de minha mãe e não acho que uma moça precise ler algo do gênero, basta que se inspire através da boa educação, da leitura, da sensibilidade pela natureza viva, basta rir sinceramente sem caras e bocas, não precisa levantar o dedo mindinho quando segura o garfo, mas precisa ter cuidado para não falar de boca cheia ou alto em ambientes públicos e não sentar de pernas abertas e se igualar na grosseria de alguns homens, como estou cansada de ver por aí ultimamente. Nada disso, ao meu ver, tem com a conquista da nossa feminilidade e sim com a nossa frustração perante os homens.

O melhor é buscar o equilíbrio sem manual de instruções.

À propósito, já que estamos sempre buscando um rótulo, quem vocês acham que poderia ser nos dias atuais um exemplo a ser seguido?



P.S.:  Por uma coincidência e sintonia fina, eu e minha amiguinha Dani Dutch escrevemos hoje quase a mesma coisa, portanto, deixo aqui o link do blog dela para que vejam como meu post e o dela se completam.
Leiam aqui.





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