Panorama da véspera
Natureza

Panorama da véspera


(A.Ruggieri)

Allah-lá-ô ôôô ôôô Mas que calor ôôô ôôô .... Genteeeeeeee, não está mole este verão!

Que carnaval que nada!  Eu só quero é me refrescar e ficar bem longe disso tudo, não quero nem ouvir musiquinha de samba enredo, nada, só quero paz e relax total.  Deixo isso para a 'gringalhada' que já está chegando a esta cidade linda e quente e que se prepara para dias mais quentes ainda, desde já    com o repicar dos tamborins e blocos de rua, gente que não se importa com o sol de 40 graus na cabeça e ainda coloca mais coisas sobre ela, como as baianas, senhoras já idosas e que desfilam nas grandes Escolas de Samba do carnaval do Rio.  É tudo uma loucura, um frenesi, num esplendor de verão sem chuva, num cio de sal, areias, praias lotadas, cervejadas e uma lua todas as noites que sobe aos céus para chamar mais gente pro lado de fora, a fim de admirá-la, namorando, caminhando ou apenas tentando se refrescar na orla marítima.


Nestes dias que antecedem à grande festa da loucura total, todo cuidado é pouco.  A malandragem está sempre à espreita, esperando um "Mané" dar bobeira e entrar pelo cano, vendo roubados seus valores ou até sua vida.  Sim, pois já não se faz malandros como antigamente, aqueles imortalizados pelo cinema e nas músicas, aquele de terno branco e chapéu panamá, sapatos bicolores e que paqueravam as mocinhas, eram cavalheiros e até se apaixonavam.


Pra quem não lembra, deixo a musiquinha de Chico Buarque em Homenagem ao Malandro:


Eu fui fazer um samba em homenagem
à nata da malandragem, que conheço de outros carnavais.
Eu fui à Lapa e perdi a viagem,
que aquela tal malandragem não existe mais.
Agora já não é normal, o que dá de malandro
regular profissional, malandro com o aparato de malandro oficial,
malandro candidato a malandro federal,
malandro com retrato na coluna social;
malandro com contrato, com gravata e capital, que nunca se dá mal.
Mas o malandro para valer, não espalha,
aposentou a navalha, tem mulher e filho e tralha e tal.
Dizem as más línguas que ele até trabalha,
Mora lá longe chacoalha, no trem da central.







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