Adeus Emmyzinha!
Natureza

Adeus Emmyzinha!


Emmy
1997-2009


Ela se foi. Depois de um ano com um câncer ósseo na pata direita, detectado em dezembro do ano passado, nossa cadela querida Emmy, apesar de lutar valentemente pela vida, foi ceifada não só pela doença, como pela velhice e até mesmo a saudade que devia sentir do seu companheiro que foi antes em 2007, e até mesmo a nossa ausência diária, já que nos mudamos para Niterói há dois anos e meio, indo sempre lá aos finais de semana, mas tendo sido acompanhada diariamente por um senhor boníssimo e que adora bichos. Colocava a sua comida pela noite e pela manhã trocava a água e brincava com ela alguns minutos. Nas duas últimas semanas ela caiu muito e já não tinha forças para se levantar do lugar em que estava e sua qualidade de vida havia se esgotado, levantando-se apenas para comer e ficava no mesmo lugar do jardim que escolheu para quando alguém chegasse a visse imediatamente, mas já não levantava mais.

Na sexta-feira, chamei o veterinário que a levou para a Clínica, mas não resistiu e só aguardou a minha chegada para se despedir com um olhar que já não tinha mais luz nem vida, indo embora
naquela mesma tarde.

Apesar da delícia de clima que estava por lá estes dias e a presença de amigos e minha mãe e irmã lá em casa, não teve como não derramarmos lágrimas pela partida de tão nobre animal que deu em toda sua existência, muitas alegrias com sua vivacidade, cuidando de nossa casa com a presença que impunha respeito e admiração de todos que nos visitavam. Um belíssimo exemplar da raça Akita-Americano.

À Emmyzinha dedico este post e todo nosso coração saudoso. Ficará para sempre em nossa memória e, por enquanto, só quero lembrar dela pequenina como um ursinho panda quando a trouxemos para casa e fazia meu filho de 12 anos sorrir e viver agarrado à ela. Tenho muitas fotos lindas em álbuns de recordações que ficam na minha casa da serra e este final de semana andei revendo algumas e choramingando a ausência dela, mas entendo perfeitamente que ela foi um cão feliz, viveu 12 anos o que é bastante para um cão deste porte, morou sempre no mesmo lugar, nunca foi mal tratada, comeu da melhor ração até o final de sua vida, tinha o mesmo veterinário desde pequenina e todo o carinho da gente e de amigos que nos visitavam, porque ela se considerava gente e estava sempre presente nas reuniões e churrascos.

Adeus querida Emmy! Obrigada pelo seu amor durante todos esses anos.






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