Outono e o prazer em ficar ao ar livre
Natureza

Outono e o prazer em ficar ao ar livre




Neste final de semana fiquei por aqui mesmo em Niterói e assim meio sem compromisso na manhã deste sábado outonal,  fomos andar "pela aí', como dizem os mais jovens.  A idéia era aproveitar o sol mais suave e o azul do céu para ficar ao ar livre.  Estas redondezas tem muita praia, mas não sou muito adepta de me sentar na areia e ficar olhando o mar, gosto muito dele, mas não é ele que me acalma ou que me mostra diferenças.
Assim,  prefiro olhá-lo de um lugar alto, para ver bem distante o que acontece no vasto mar.


Meu marido lembrou-me que a região dos Fortes aqui dentro da cidade é muito bonita e fomos pra lá curtir a paisagem.  Compramos jornais e revistas, levamos nossas cadeirinhas de praia e o forte escolhido foi a
Fortaleza de Santa Cruz da Barra que, além da bela vista, comporta um restaurante totalmente envidraçado e de frente para o mar com as montanhas do Rio ao longe, pode-se avistar grandes navios que chegam pela boca da baía e com alguma sorte até um submarino em manobra como vimos ali,  sentados próximos a um dos canhões.


"A Fortaleza de Santa Cruz da Barra tem sua origem em 1555 com a instalação, por Nicholas Durand de Villegaignon, de dois canhões em um forte rudimentar.  Localizada na ponta do promontório rohoso que domina a entrada oriental da baía de Guanabra, para a segurança contra intrusos e assegurar circunstâncias melhores no estabelecimento da França Antártica.
Depois da expulsão dos franceses do Rio de Janeiro, em 1567. durante o período em que o Brasil era colônia de Portugal, a fortaleza recebeu os nomes de "Bateria de Nossa Senhora da Guia" e Fortaleza de Santa Cruz da Barra", constituindo parte do sistema de defesa da entrada para a Baía de Guanabara, estabelecendo sua importância durante os períodos: colonial e republicano.
A beleza de seus edifícios, exemplos impecáveis da arquitetura luso-brasileira, nos transporta para o século XVI."




O Restaurante Zéfiro ali instalado, além do visual encantador, preservou a natureza do local, onde uma gigantesca amendoeira sai por um buraco aberto no teto que serve de cobertura para a estrutura que lembra uma grande lona de circo ou velas de embarcação, não sei ao certo.  O bufê a quilo é variado e como muitos restaurantes brasileiros, cheios de opções deliciosas.  Aliás isto é uma característica que faz grande diferença quando viajamos e descobrimos como nosso país tem enorme riqueza de alimentos e que são processados de forma a oferecer pratos fartos, coloridos e diversificados. 

 
Depois do gostoso almoço, ainda ficamos de bobeira olhando o mar lá fora e fazendo a sesta.  Os ares de outono proporcionam uma agradável brisa mesmo com o sol no horizonte, mas já não tem aquele abafamento que este ano levou o carioca a ficar dentro de salas com refrigeração.  As pessoas realmente estavam curtindo aquela tarde luminosa.

Então fomos a outro ponto ali perto, e que sempre passo por ele mas nunca me interessei em subir até ao pequeno monte onde fica localizada a Capela de São Francisco Xavier e que dá nome ao bairro aqui ao lado de minha casa.  Fiquei impressionada com a vista da praia de S.Francisco com uma regata acontecendo, assim como a relíquia que iria descobrir para mostrar a vocês.  Leiam a descrição abaixo:

"Construída no alto de uma colina, entre as praias de São Francisco e Charitas, é uma notável relíquia do Brasil-colônia. Consta ter sido fundada pelo padre José de Anchieta em 1572, embora historiadores reportem sua origem ao ano de 1696. Seu aspecto lembra a maioria de nossas capelas coloniais: paredes grossas, portas pesadas de reduzidas dimensões, bem como as janelas, denunciando um estilo barroco. No interior encontra-se: no altar-mor a imagem de São Francisco Xavier, belo trabalho de madeira, laminada em ouro; a pia batismal feita pelos índios; um armário embutido na sacristia datado de 1696; um relógio de sol voltado para o nascente, com o emblema dos jesuítas; um cruzeiro de madeira e um sino são peças do mesmo período. No sopé da colina, ainda hoje se pode ver um peão de terras de 1727, com inscrições e insígnias dos jesuítas."



Como podem observar, o passado existe e continua presente, basta que tiremos um tempinho para procurar e descobrir ao nosso redor coisas que podem deixar o nosso dia interessante e contemplativo, como fiquei ao olhar para este portal abaixo, feito em madeira rudimentar do ano de 1696 e trazido para dentro desta capelinha no alto da colina e aqui tão perto de minha casa. 








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