“Não entendo, apenas sinto. Tenho medo de um dia entender e deixar de sentir”.
- Clarice Lispector -
Continuo sob o forte impacto das palavras no meu pano de prato - "Quando você acha que sabe todas as respostas, vem a vida e muda todas as perguntas." - e pensando mais sobre esta questão de saber muito ou se esforçar para saber quase tudo nesta vida, cheguei à conclusão se não seria, ao final de tudo, uma atividade frustrante ao descobrir que um QI muito alto pode ser derrubado pela insensatez? Pois de nada adiantará conhecimento acumulado em determinadas coisas se a vida nos apresenta surpresas a cada dia e às vezes não somos capazes de solucionarmos ou, pelo menos, contornarmos problemas simples se não tivermos a tal 'inteligência emocional'. Eu, confesso, não consegui alcançá-la, ainda.
À propósito deste tema, esta semana ouvi falar através do programa Saia Justa, sobre um filme que está passando nos cinemas, mas que não tem sido muito comentado, devido ao sucesso estrondoso dos ganhadores de Oscars, trata-se do filme Sem Limites, suspense estrelado por Bradley Cooper e Robert De Niro, onde o personagem principal, um escritor que está sofrendo de bloqueio criativo, passa então a usar um medicamento oferecido por um velho amigo, e começa a usar não mais os 20% que a maioria dos seres humanos usa do seu cérebro e sim os 100%, passando a lembrar de tudo que já leu, sabendo várias línguas, matemática, cálculos e assim começa a escrever rapidamente e subir na vida no mesmo sentido também. Porém para que tudo isto ocorra ele precisa tomar o remédio todo dia. Tendo se tornado uma pessoa perfeita, passará a viver sem limites, um poder que fascina a sociedade moderna.
Já imaginaram isso? Saber de tudo na vida somente com o uso de uma pílula ao dia. Ah, sinceramente, eu acho que não teria graça nenhuma! A inteligência não é vacina para decisões corretas, pois se assim fosse, não veríamos tanta insensatez neste mundo.
Na realidade eu gostaria mesmo é que meu cérebro nunca perdesse os hormônios que me fazem rir, dar gargalhadas por toda a vida, pois esta sim, seria a melhor versão de mim ao final de tudo, principalmente rir de mim mesma e das minhas grandes burradas.
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