O animal eleito símbolo desta nova lista é o mico-leão-preto. Isto porque a espécie, que só existe no Estado de São Paulo, foi classificada na última listagem - datada de 1998 - como "Criticamente em Perigo" e graças aos esforços de conservação, entra na nova lista classificada como "Em Perigo". Hoje, este animal pode ser encontrado em alguns parques que cuidam da sua sobrevivência como o Parque Estadual do Morro do Diabo, a Reserva Estadual de Caetetus e Estação Ecológica do Mico Preto.
A meta da Secretaria do Meio Ambiente é a retirada da espécie das listas da fauna ameaçada.
Outras espécies conhecidas que estão ameaçadas são a onça-pintada, o papagaio-de-cara-roxa e a tartaruga verde, também chamada de tartaruga marinha.
Segundo a Secretaria do Meio Ambiente, a lista é fundamental para a conservação das espécies pois ajuda a elaborar planos - como restauração dos habitats, criação de parques e aumento da população através do manejo - para garantir a sobrevivência destas a longo prazo. A partir dela, também, é possível estabelecer penalidades para crimes ambientais.
A lista foi elaborada seguindo os critérios da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) e aponta desde espécies ameaçadas de extinção até espécies muito pouco pesquisadas, que impede o conhecimento necessário para classificá-las.
O sistema da IUCN, empregado para a elaboração da lista, também foi utilizado na realização das listas da fauna ameaçada dos estados de Paraná, Minas Gerais, Espírito Santo e Pará. Isto permite a comparação entre os locais e o estabelecimento de um tratamento uniforme para o problema.
Fonte Terra