Você é hospitaleiro?
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Você é hospitaleiro?


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(Fonte /www.digsdigs.com)

Além das compras, presentes, comidinhas e as várias arrumações para estas datas tão festivas de Natal e Ano Novo, aqueles que vão receber em suas casas parentes ou amigos, têm sempre uma dose maior de trabalho, mesmo dizendo que fará pouca coisa ou que será tudo bem simplinho, mas existem pequenos detalhes que são imprescindíveis para bem receber os que vão se alojar por ali naqueles dias.  

Queremos que o conforto, acima de tudo, seja o melhor, então pensar nas camas para cada um, ou se não tiver suficiente, ao menos um bom colchonete e uma roupa de cama cheirosa e macia, não esquecendo as toalhas de banho que não podem ter cheiro de armário e devem estar bem ventiladas.  Depois, tem a mesa, que para nós latinos é um ponto alto, adoramos ficar em volta dela, conversando e comendo.  

Para um evento desta magnitude,  uma mesa com as nossas melhores louças, guardanapos que podem ser até de papel (tem cada um lindinho hoje em dia),  taças  para o vinho e para água, velas e um enfeite natalino ou floral, tudo  feito cuidadosamente para receber quem nos é querido. Enfeitar a casa também é muito importante, tem que ter aquela atmosfera mágica do natal.   Depois da ceia, podemos servir um chazinho para acalmar e ter uma noite relaxante e bons sonhos natalinos, claro!




Vejam o que diz  Lícia Arena Egger-Moellwald
Doutora em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP, diretora da INTRA Consultoria & Treinamento e co-autora dos livros “Etiqueta Corporativa: o sucesso com bons modos” e “Competência Social: mais que etiqueta, uma questão de atitude”.

Hospitalidade não é um conceito simples, uma vez que está apoiado nas ideias de dar, receber e retribuir, coisas nada fáceis no mundo contemporâneo.

Quando o assunto é a nossa casa, a hospitalidade envolve de um lado abrir as portas para receber no nosso mais íntimo refúgio os que vem de fora e, de outro, para quem vem a responsabilidade de receber a hospitalidade dos que abrem a sua intimidade, obrigando-se depois a retribuir o que foi oferecido.

Embora pareça complicado, fazemos isso com uma certa naturalidade desde que o mundo é mundo. Histórias e diários revelam que quando nossos ancestrais recebiam um semelhante de fora, viajante ou peregrino, costumavam ser muito hospitaleiros…a palavra-chave aqui,  “semelhante”, referia-se em geral a alguém que compartilhava a mesma fé.

Apesar de evoluídos, graças a Deus neste quesito não mudamos muito, quando recebemos gente de fora ou queremos mais intimidade com alguém, a maioria de nós, faz  das tripas o coração para receber bem.

Algumas pessoas são tão deliciosamente exageradas quando a questão é receber que não se contentam em preparar a casa e a mesa para serem compartilhadas. Exageram tanto que acabam por tornar a recepção uma overdose de carinho, atenção e cuidados.

O mesmo pode-se dizer de quem recebe a hospitalidade, eu mesma já recebi em casa pessoas maravilhosas que para serem gentis e agradecerem o convite, gastaram tanto dinheiro e trouxeram tantos presentes que nunca deu para eu retribuir.

Exagerados ou não, quem recebe se obriga a dar o melhor de si, o que não tem nada a ver com dinheiro. Para receber bem e da forma a mais hospitaleira possível é preciso lembrar que quem vem de fora, mesmo que só para compartilhar uma refeição, merece toda a nossa atenção.

Isto fica claro nos detalhes que são visíveis, a arrumação, a limpeza e é claro o que nos propomos a servir. Para quem é recebido, a responsabilidade não é menor, porque é preciso deixar-se experimentar, sem criticas o mundo de quem recebe e depois lembrar de retribuir.

Ninguém nasce hospitaleiro, mas vamos aprendendo com a experiência, que dar, receber e retribuir são uma arte que deve ser cultivada.


Lembrei desse artigo quando li hoje pela manhã o post da amiga Mila, contando sobre os muito caras de pau que aparecem nestas épocas.



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