Desonestidade na mira do cqc
Natureza

Desonestidade na mira do cqc


Hoje sentei prá ver TV. Parece estranho, mas quase não faço isso, pois prefiro ler noticiário pela internet e navegar pela rede, sempre em busca daquilo que me interessa. Portanto, de repente o que prá mim foi surpresa, pode não ser para você que curte mais aquela telinha do que esta daqui.

O fato é que assisti a um programa na íntegra, mesmo porque não consegui me desligar até o final, tal era o magnetismo que ele me provocou. Estou falando do CQC - programa argentino com o mesmo nome aqui no Brasil que quer dizer - CQC - Custe o que Custar, onde "repórteres" fazem perguntas indiscretas a políticos, apresentadores, jornalistas, etc. O programa também é transmitido no Chile, Espanha e Itália.
Quem comanda o cqc-brasileiro na Band é nada menos do que o excelente repórter, ator, apresentador, roteirista e diretor - Marcelo Tas que, juntamente com outros repórteres, fazem o programa de uma maneira hilária, sarcástica, sofisticada e inteligente.

Num dos quadros, chamado Teste de Honestidade, Danilo Gentilli mostra como o brasileiro que critica as roubalheiras dos políticos e de outras pessoas, também pratica o mesmo no seu dia-a-dia. E faz achando que é o certo.

Com uma câmera escondida ele deixa um celular no chão e fica observando se a pessoa que o encontra irá entregar a alguém ou deixar na loja em frente onde o objeto estava. Filmou uma mulher, manicure que, sem saber que estava sendo observada, pegou o celular no chão em frente à loja que ela trabalhava, enfiou-o no bolso e entrou na loja. Logo em seguida, entra o repórter com microfone e toda a equipe e dirige-se diretamente a ela, fazendo-lhe perguntas do tipo: a senhora acha que o povo brasileiro é honesto; se achasse alguma coisa na rua, tentaria achar o dono, etc, etc.

Ao que ela respondia como se não tivesse cometido nada daquilo: - claro que não é honesto; - ah, eu entregaria, sim.

Então, o repórter lhe pergunta se ela não pegou o celular que estava no chão ali fora e ela categoricamente diz que Não. Acontece que a câmera registrou tudo, mas ela continuava dizendo que não viu, que não tinha nada com ela. E ele argumenta que o celular era do programa e ele precisava para continuar fazendo a matéria, mas nada adiantava, pois ela insistia em dizer que não pegara nada.

Até que ele mostra o vídeo a ela. Acreditam vocês que ela se manteve dizendo que não fez aquilo, que não foi ela, que o celular não estava com ela!

Incrível! O repórter saiu dali com a equipe, procurou um PM, mostrou o vídeo e voltaram lá, desta vez com dois PMs. Aí, sim. Ela entregou o celular para os policiais porque viu-se enrascada mesmo ou talvez fosse presa por mentir deslavadamente.

Tudo isso filmado, registrado e levado pelo programa com jeitão do Pânico, mas muito inteligente, porque aborda fatos da vida real, aquilo que muita gente nega para si mesmo, mas que ao ser flagrado pelas lentes e um microfone em riste, ficam sem direção, perdem o rebolado como se diz por aí.

Um fato parecido com este aconteceu com meu marido o ano passado, quando esqueceu seus óculos de grau numa mesa de uma cafeteria em Itaipava.

A mulher que sentou-se no mesmo lugar onde estávamos minutos antes, era a balconista de uma loja ao lado desta cafeteria. Quando retornamos ao local, poucos minutos depois ao darmos falta do objeto, ela ainda lá estava sentada e quando perguntamos a ela se não havia achado o óculos, ela, com a maior cara de pau do mundo, disse-nos que não viu nada, não.

Como o óculos era de grife (Benneton), de sol e de grau e estava na caixinha, com certeza, pensou que achara algo valioso e quis ficar com aquilo, mas logo em seguida ela deve ter descoberto que o óculos escuro tinha grau, sequer serviria para ela. Mas, taí a desonestidade humana! Lembrei-me desse ocorrido quando vi este quadro no programa de hoje.

Toda vez que nós vamos àquele local para tomar um cafezinho, temos a certeza de que ela nos reconhece, mas prefere abaixar a cabeça ou virar para outro lado.

E é assim que está acontecendo hoje em nosso país, uma total inversão de valores que por tão pouco roubam ou até matam.

O vídeo abaixo é uma amostra do que acontece neste programa engraçado, mas com um fundo de verdade que deve incomodar muita gente. Vejam só:




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